Por Paulo Vinicius F. dos Santos.
No retorno da nossa coluna Entrevistas Fantásticas, vamos conversar com o autor Danilo Sarcinelli e conhecer um pouco mais sobre como ele se tornou escritor e como foi ter seu ebook adquirido por uma editora.
Paulo Vinicius – Olá, Danilo. Seja bem vindo ao Ficções Humanas. Tudo bem com você? Nos fale um pouco a respeito de você e o que te fez entrar para este mundo incrível da escrita?
Danilo Sarcinelli: Sou um nerd carioca que apesar de amar história e literatura fantástica acabou enveredando para uma faculdade de engenharia, o que muitas vezes me arrependo. O que me fez começar a escrever foi a mera necessidade de contar uma história que a meu ver parecia muito legal. Começou como uma campanha de RPG e foi evoluindo até chegar ao que hoje é o mundo de Passagem para a Escuridão.
P.V. – Você está prestes a publicar seu livro em uma versão impressa. Mas, por muito tempo, pudemos conhecer o seu trabalho através de uma edição digital. Como a auto-publicação te auxiliou na sua trajetória?
Danilo Sarcinelli - A auto-publicação me deu uma amostra das agruras e doçuras desse mundo literário. Escrever uma boa história é apenas o primeiro passo. A versão digital me abriu portas para blogs e verdadeiros leitores, que têm me ajudado muito a evoluir a minha escrita. Acredito que hoje em dia a auto-publicação é o caminho natural para qualquer escritor iniciante que deseja realmente viver desse ofício. Publicar é o que separa escritores de autores, e eu quero ser um autor.
P.V. – Como os blogueiros e as redes sociais podem ajudar um autor?
Danilo Sarcinelli - Vejo essa ajuda de duas formas. Uma já citei acima; críticas e feedbacks que nos ajudam a nos tornar melhores escritores. A outra ajuda é com a divulgação. Nem o melhor livro do mundo vai ser lido se ninguém ficar sabendo que ele existe. Para alguns autores tímidos como eu essa parte da divulgação acaba sendo uma das mais difíceis por que em geral envolve sair da nossa caverna escura e se expor.
P.V. – Quanto tempo você levou para escrever Passagem para a Escuridão? E como é o seu processo de escrita?
Danilo Sarcinelli - Escrevo há bastante tempo, sempre moldando e revisando partes dessa história. Fui deixando muita coisa para trás, mas ainda pretendo revisitar e amadurecer esses livros antigos. Quando escrevo costumo estruturar bem a história, com uma lista de cenas e acontecimentos importantes e depois vou preenchendo as lacunas conforme escrevo. Se alguma coisa muda nesse caminho, volto e adapto.
P.V. – Você se baseou em pessoas reais para construir os seus personagens?
Danilo Sarcinelli - Poucas, mas uma em especial. Um professor que tive na faculdade que mais parecia uma caricatura ambulante. Mas também não irei tão longe a dizer quem (risos).
Danilo Sarcinelli: Sou um nerd carioca que apesar de amar história e literatura fantástica acabou enveredando para uma faculdade de engenharia, o que muitas vezes me arrependo. O que me fez começar a escrever foi a mera necessidade de contar uma história que a meu ver parecia muito legal. Começou como uma campanha de RPG e foi evoluindo até chegar ao que hoje é o mundo de Passagem para a Escuridão.
P.V. – Você está prestes a publicar seu livro em uma versão impressa. Mas, por muito tempo, pudemos conhecer o seu trabalho através de uma edição digital. Como a auto-publicação te auxiliou na sua trajetória?
Danilo Sarcinelli - A auto-publicação me deu uma amostra das agruras e doçuras desse mundo literário. Escrever uma boa história é apenas o primeiro passo. A versão digital me abriu portas para blogs e verdadeiros leitores, que têm me ajudado muito a evoluir a minha escrita. Acredito que hoje em dia a auto-publicação é o caminho natural para qualquer escritor iniciante que deseja realmente viver desse ofício. Publicar é o que separa escritores de autores, e eu quero ser um autor.
P.V. – Como os blogueiros e as redes sociais podem ajudar um autor?
Danilo Sarcinelli - Vejo essa ajuda de duas formas. Uma já citei acima; críticas e feedbacks que nos ajudam a nos tornar melhores escritores. A outra ajuda é com a divulgação. Nem o melhor livro do mundo vai ser lido se ninguém ficar sabendo que ele existe. Para alguns autores tímidos como eu essa parte da divulgação acaba sendo uma das mais difíceis por que em geral envolve sair da nossa caverna escura e se expor.
P.V. – Quanto tempo você levou para escrever Passagem para a Escuridão? E como é o seu processo de escrita?
Danilo Sarcinelli - Escrevo há bastante tempo, sempre moldando e revisando partes dessa história. Fui deixando muita coisa para trás, mas ainda pretendo revisitar e amadurecer esses livros antigos. Quando escrevo costumo estruturar bem a história, com uma lista de cenas e acontecimentos importantes e depois vou preenchendo as lacunas conforme escrevo. Se alguma coisa muda nesse caminho, volto e adapto.
P.V. – Você se baseou em pessoas reais para construir os seus personagens?
Danilo Sarcinelli - Poucas, mas uma em especial. Um professor que tive na faculdade que mais parecia uma caricatura ambulante. Mas também não irei tão longe a dizer quem (risos).
P.V. – Uma das grandes qualidades do seu romance é o grande elenco que compõe a história. De que maneira é possível administrar um elenco vasto e mantê-los importantes para a história?
Danilo Sarcinelli - Faz parte do trabalho de estruturar o livro com bastante cuidado. Já ouvi dizer que se um personagem ou cena não contribui para avançar a história, então deve ser removida. Então temos que buscar uma importância para cada personagem. Às vezes, mesmo assim, alguns não acabam tão densos como outros.
P.V. – Você pode dar uma palhinha do que vai ser o segundo volume? O que podemos esperar?
Danilo Sarcinelli - Muitas batalhas, muitas lutas, muitas traições, e algumas boas cenas no Submundo.
P.V. – Você ainda pretende escrever mais histórias neste universo ou sua ideia é explorar outras histórias?
Danilo Sarcinelli - Pretendo! Além da parte 2 de Passagem para a Escuridão, tenho um conto pronto para ser lançado em uma antologia e muitas ideias para uma continuação de Passagem, vários anos depois, com drásticas mudanças no mundo.
P.V. – Quais as suas inspirações literárias?
Danilo Sarcinelli - Além dos grandes nomes da fantasia como George Martin, Salvatore e Margareth Weis, tenho uma forte influência de autores de ficção histórica, como Bernard Cornwell, Conn Iggulden e James Clavell. A verdade é que gostaria de escrever um dia uma ficção histórica, mas tenho muito medo de acabar cometendo muitos erros por falta de uma devida pesquisa. Talvez seja esse um dos motivos que me levou a escrever fantasia: apesar da necessidade de consistência interna, no fim do dia, quem manda no meu mundo sou eu (risos).
P.V. – Que autores você gostaria de indicar?
Danilo Sarcinelli - Como um autor de fantasia nacional iniciante vou indicar outros na mesma condição; autores que conheci nesse último ano e que tem mudado a minha visão da fantasia nacional, muitas vezes tida como um subproduto. Nomes como Diogo Andrade, Leonardo Reis, Gleyzer Wendrew, João Paulo, Luiz Faustini, Ingo Muller, Gabriel Réquiem, Rafael Cordeiro, Brenda Bernau, Saulo Ferreira, e, claro, Romulo Felippe, que inclusive está para lançar seu romance no mercado europeu. São tantos bons autores de fantasia nacional independente que se tiver esquecido alguém, por favor, me perdoem.
P.V. – Que conselhos você daria a um autor que gostaria de escrever o seu romance?
Danilo Sarcinelli - Sem querer soar clichê, mas para escrever um romance é preciso ler muito e treinar bastante a escrita. Muitos indicam que a pessoa devia começar com contos, mas eu, pessoalmente, não fiz esse caminho e confesso que não tenho muita desenvoltura com histórias mais curtas e contemplativas.
P.V. – O que podemos esperar do seu trabalho daqui para a frente? Você está animado com a publicação física do seu livro?
Danilo Sarcinelli - Animado, nervoso, tudo junto e misturado. Tenho ainda esperança de publicar a continuação na versão física, mas para isso temos que vender a primeira parte com sucesso. Como ebook com certeza ela vai sair.
Danilo Sarcinelli - Faz parte do trabalho de estruturar o livro com bastante cuidado. Já ouvi dizer que se um personagem ou cena não contribui para avançar a história, então deve ser removida. Então temos que buscar uma importância para cada personagem. Às vezes, mesmo assim, alguns não acabam tão densos como outros.
P.V. – Você pode dar uma palhinha do que vai ser o segundo volume? O que podemos esperar?
Danilo Sarcinelli - Muitas batalhas, muitas lutas, muitas traições, e algumas boas cenas no Submundo.
P.V. – Você ainda pretende escrever mais histórias neste universo ou sua ideia é explorar outras histórias?
Danilo Sarcinelli - Pretendo! Além da parte 2 de Passagem para a Escuridão, tenho um conto pronto para ser lançado em uma antologia e muitas ideias para uma continuação de Passagem, vários anos depois, com drásticas mudanças no mundo.
P.V. – Quais as suas inspirações literárias?
Danilo Sarcinelli - Além dos grandes nomes da fantasia como George Martin, Salvatore e Margareth Weis, tenho uma forte influência de autores de ficção histórica, como Bernard Cornwell, Conn Iggulden e James Clavell. A verdade é que gostaria de escrever um dia uma ficção histórica, mas tenho muito medo de acabar cometendo muitos erros por falta de uma devida pesquisa. Talvez seja esse um dos motivos que me levou a escrever fantasia: apesar da necessidade de consistência interna, no fim do dia, quem manda no meu mundo sou eu (risos).
P.V. – Que autores você gostaria de indicar?
Danilo Sarcinelli - Como um autor de fantasia nacional iniciante vou indicar outros na mesma condição; autores que conheci nesse último ano e que tem mudado a minha visão da fantasia nacional, muitas vezes tida como um subproduto. Nomes como Diogo Andrade, Leonardo Reis, Gleyzer Wendrew, João Paulo, Luiz Faustini, Ingo Muller, Gabriel Réquiem, Rafael Cordeiro, Brenda Bernau, Saulo Ferreira, e, claro, Romulo Felippe, que inclusive está para lançar seu romance no mercado europeu. São tantos bons autores de fantasia nacional independente que se tiver esquecido alguém, por favor, me perdoem.
P.V. – Que conselhos você daria a um autor que gostaria de escrever o seu romance?
Danilo Sarcinelli - Sem querer soar clichê, mas para escrever um romance é preciso ler muito e treinar bastante a escrita. Muitos indicam que a pessoa devia começar com contos, mas eu, pessoalmente, não fiz esse caminho e confesso que não tenho muita desenvoltura com histórias mais curtas e contemplativas.
P.V. – O que podemos esperar do seu trabalho daqui para a frente? Você está animado com a publicação física do seu livro?
Danilo Sarcinelli - Animado, nervoso, tudo junto e misturado. Tenho ainda esperança de publicar a continuação na versão física, mas para isso temos que vender a primeira parte com sucesso. Como ebook com certeza ela vai sair.